A dengue pode ser mais comum do que imagina.

Atualmente a dengue é a doença viral transmitida por mosquitos mais prevalente e que mais rapidamente se dissemina pelo mundo. Nos últimos 50 anos, o número de novos casos aumentou 30 vezes. [9,10,11]

Nos últimos 50 anos, o número de novos casos
aumentou 30 vezes.[9,10,11]

Quais são os locais de maior risco para os viajantes?

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A informação apresentada baseia-se nos últimos dados fornecidos pelos Centros de Prevenção e Controlo das Doenças, datados de 19 de novembro de 2021.

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O que é a dengue?

A dengue é uma infeção viral transmitida aos seres humanos através da picada de mosquitos infectados. O agente etiológico causador da doença é o vírus da dengue (DENV).[6]

Estes mosquitos pertencem principalmente à espécie Aedes aegypti. Outras espécies do género Aedes podem também actuar como vetores, mas a sua contribuição é secundária.[6] Existem quatro serótipos distintos do vírus da dengue.[8]

  • O que é a dengue?

    A dengue é uma infeção viral transmitida aos seres humanos através da picada de mosquitos infectados. O agente etiológico causador da doença é o vírus da dengue (DENV).[6]

  • O que é a dengue?

    Estes mosquitos pertencem principalmente à espécie Aedes aegypti. Outras espécies do género Aedes podem também actuar como vetores, mas a sua contribuição é secundária.[6] Existem quatro serótipos distintos do vírus da dengue.[8]

  • Porque é que isto é importante?

    Porque significa que o viajante pode estar em risco de contrair dengue mais do que uma vez. Embora a maioria das infeções sejam leves ou assintomáticas, a reinfeção com um serótipo diferente pode aumentar o risco de desenvolver doença grave.[6,8]

  • Porque é que isto é importante?

    Porque significa que o viajante pode estar em risco de contrair dengue mais do que uma vez. Embora a maioria das infeções sejam leves ou assintomáticas, a reinfeção com um serótipo diferente pode aumentar o risco de desenvolver doença grave.[6,8]

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      O que é a dengue?

      A dengue é uma infeção viral transmitida aos seres humanos através da picada de mosquitos infectados. O agente etiológico causador da doença é o vírus da dengue (DENV).[6]

      Estes mosquitos pertencem principalmente à espécie Aedes aegypti. Outras espécies do género Aedes podem também actuar como vetores, mas a sua contribuição é secundária.[6] Existem quatro serótipos distintos do vírus da dengue.[8]

    • O que é a dengue?

      A dengue é uma infeção viral transmitida aos seres humanos através da picada de mosquitos infectados. O agente etiológico causador da doença é o vírus da dengue (DENV).[6]

    • O que é a dengue?

      Estes mosquitos pertencem principalmente à espécie Aedes aegypti. Outras espécies do género Aedes podem também actuar como vetores, mas a sua contribuição é secundária.[6] Existem quatro serótipos distintos do vírus da dengue.[8]

    • Porque é que isto é importante?

      Porque significa que o viajante pode estar em risco de contrair dengue mais do que uma vez. Embora a maioria das infeções sejam leves ou assintomáticas, a reinfeção com um serótipo diferente pode aumentar o risco de desenvolver doença grave.[6,8]

    • Porque é que isto é importante?

      Porque significa que o viajante pode estar em risco de contrair dengue mais do que uma vez. Embora a maioria das infeções sejam leves ou assintomáticas, a reinfeção com um serótipo diferente pode aumentar o risco de desenvolver doença grave.[6,8]

    mosquito mosquito

    Quais são os locais em que a dengue é prevalente?

    Atualmente a dengue é endémica em mais de 125 países em todo o mundo.[1]

    Embora se pense que o número real de casos de dengue não seja reportado,[6] tanto o número de casos de dengue, como as áreas onde a dengue prevalece, estão a aumentar em todo o mundo, o que representa um desafio global significativo para a saúde pública.[6,12,13]

    Brightcove Experience

    A sensibilização para os riscos da dengue ao viajar para regiões endémicas é importante para
    ajudar a proteger os viajantes e para tentar limitar o ressurgimento de doenças transmitidas por vetores na Europa.[5]

    Sabia que...

    Antes de 1930, a dengue era endémica no sul da Europa e afetou mais de um milhão de pessoas entre 1927-1928 5 No entanto, entre 1960-2000, houve apenas relatos de casos isolados ou esporádicos de A. aegypti em Itália, em Israel e na Turquía.[14]


    A ameaça da dengue voltar a ser endémica na Europa tem aumentado nos últimos anos.[5]

     

    Desde o primeiro surto autóctone em 2010, houve mais de 20 surtos na Europa Continental, o maior ocorrido na Itália em 2020.[2]

    mosquito mosquito mosquito mosquito mosquito mosquito

    Quais são os riscos para os viajantes?

    O risco de contrair dengue existe em áreas onde os mosquitos vetores estão presentes:[6,15] estes podem prosperar tanto em áreas urbanas como rurais,
    dentro e fora de casa, durante todo o dia.[6,16,17]

    Embora muitas infecções por dengue sejam ligeiras ou assintomáticas, podem, por vezes, evoluir para uma forma grave da doença.[6]

    De acordo com um estudo, 40% dos viajantes que regressaram e que estavam doentes com dengue foram hospitalizados (uma percentagem muito pequena [<1%] dos doentes neste estudo desenvolveu dengue grave).[3]

    • Estudos de 2007-2013 relataram a dengue como a principal causa de síndrome febril entre os viajantes doentes que regressaram do Sudeste Asiático, da América Latina e das Caraíbas.[4]
    • Menos de 1% dos viajantes infetados desenvolveu dengue grave e 0,3% desenvolveu dengue fatal (2010-1017) [3]
    40%

    dos viajantes que regressaram
    e que estavam doentes com dengue
    foram hospitalizados [3]

     

    20%

    necessitaram de hospitalização no seu destino de viagem.[10,16]

    Outro estudo relatou que, dos viajantes que regressaram (incluindo europeus) que se apresentaram num consultório médico com doença relacionada com dengue, aproximadamente 40% (n=35/90) foram hospitalizados.[4]

     

    • Cerca de 20% (n=20/90) necessitaram de hospitalização no seu destino de viagem[4,18]

    Mesmo nas estadias curtas, em áreas onde a dengue é endémica, existe um risco de infeção associado, que aumenta com estadias mais longas [18,19]

    mosquito mosquito mosquito

    A dengue pode afetar pessoas de qualquer idade e etnia [6, 21]. No entanto, algumas pessoas podem ter maior probabilidade de desenvolver dengue grave em comparação com a população em geral. Isto inclui:

    • Prople with medical conditions

      Pessoas com patologias concomitantes como a diabetes mellitus e doenças renais [8]

    • pregnant woman

      Mulheres, especialmente grávidas [8,22,23]

    • timer

      Pessoas que já tenham estado infetadas com um dos quatro serótipos de DENV [8]

    Foi demonstrado que os viajantes têm um maior risco de contrair dengue em comparação com outras doenças contra as quais são regularmente vacinados antes de viajar [18,24,25]

    Monthly incidence of vaccine-preventable diseases
    Mobile image
    Monthly incidence of vaccine-preventable diseases

    Incidência mensal estimada de doenças evitáveis por vacinas em viajantes não imunizados

    Valor adaptado de Steffen R, et al. J Travel Med. 2018;25(1):1-3
    * Doenças posicionadas pela avaliação pessoal do Prof. Steffens. Incidência de dengue por mês calculada de acordo com Ratnam I, et al. Journal of Travel Medicine. 2013;20(6):384–393, dividindo 1000 pessoas-meses por 1000 (período de estudo 1991-2010).

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    Quão grave é a dengue?

    no text 25%

    das pessoas infetadas com dengue desenvolvem infeções sintomáticas [2]

    Embora a maioria das infeções por dengue sejam assintomáticas, cerca de 25% das pessoas infetadas com dengue desenvolvem infeções sintomáticas.[2,6]

    Aproximadamente 1 em cada 20 pessoas com infeção por dengue desenvolve doença grave.[7]

    • Sem sintomas 75% [7]
    • Apresenta sintomas 20% [7]
    • Das pessoas que apresentam sintomas, aproximadamente 1 em cada 20 desenvolve sintomas graves [7]
    1 in 20 no text

    Aproximadamente 1 em
    cada 20 pessoas com
    infeção por dengue
    desenvolve doença
    grave [7]

    Existem duas variantes de dengue grave:febre hemorrágica da dengue e síndrome de choque da dengue.[5]

    40%

    probabilidade de morte se a síndrome de choque da dengue se desenvolver [5]

    As pessoas que tenham dengue e desenvolvam febre hemorrágica têm um risco de morte de 5%, enquanto as que desenvolvam síndrome de choque da dengue podem atingir os 40% de probabilidade de morte.[5]

    Bebés, crianças pequenas e idosos são mais suscetíveis à síndrome de choque da dengue.[5]

    s

    É importante lembrar-se de que a reinfeção por dengue com outro serótipo pode aumentar o risco de desenvolver dengue grave.[6,8]

    Com base numa meta-análise, a reinfecção pelo o vírus pode aumentar o risco de desenvolver uma forma grave de dengue.[8]

    E por que é que isto acontece?

    Uma vez contraída uma infecção por um serótipo, a imunidade aos outros três é apenas parcial e temporária, o que significa que uma pessoa pode ser infectada mais do que uma vez se for exposta a outro serótipo. Uma infecção secundária com qualquer um destes serótipo tem o potencial de aumentar o risco de doença grave. [31]

    Após a infeção com um serotipo, a imunidade contra os outros três serotipos é apenas parcial e temporária, o que significa que uma pessoa pode ser infetada mais do que uma vez se for exposta a um serotipo diferente. A infeção secundária com outro serotipo pode aumentar o risco de desenvolver dengue grave.[6]

    ir

    A dengue e a dengue grave podem apresentar uma variedade de sintomas[6]

    Sintomas da dengue
    Sintomas da dengue grave
    s

    febre alta e dor de cabeça intensa

    s

    Tumefação dos gânglios linfáticos

    s

    Erupções cutâneas

    s

    Dores musculares e articulares

    s

    Dor atrás dos olhos

    s

    Náuseas e vómitos

    Como os sintomas da dengue podem ser diversos, o diagnóstico em laboratório ou no local de tratamento é frequentemente recomendado em conjunto com a avaliação da apresentação clínica para se obter um diagnóstico preciso.[26]

    s

    Dores abdominais intensas

    s

    Vómitos persistentes e sede excessiva

    s

    Respiração acelerada

    s

    Sangramento das gengivas ou do nariz

    Test

    fadiga e sensação de fraqueza

    s

    pele pálida, fria e inquietação

    s

    Sangue no vómito ou nas fezes

    Como os sintomas da dengue podem ser diversos, o diagnóstico em laboratório ou no local de tratamento é frequentemente recomendado em conjunto com a avaliação da apresentação clínica para se obter um diagnóstico preciso [26]

    one-third

    dos doentes com dengue, 2 meses após infecção aguda, sentem fadiga.[27]

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    Frequentemente, os efeitos da dengue podem persistir mesmo após o regresso de uma viagem. Segundo um estudo cerca de uma em cada três pessoas com dengue (32%) apresentava fadiga pós-dengue, dois meses após a infecção aguda.[27]

    A síndrome de fadiga pós-dengue compreende um espectro de sintomas complexos que englobam fadiga, fraqueza muscular e anomalias neurológicas variáveis.[28]

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    Referências

    1. Gwee, X.W.S., Chua, P.E.Y. & Pang, J. Global dengue importation: a systematic review. BMC Infect Dis 21, 1078 (2021).  

    2. Gossner CM, et al. Dengue virus infections among European travelers, 2015 to 2019. Euro Surveil. 2022;27(2):2001937.  

    3. Rivera A, et al. Travel-Associated and Locally Acquired Dengue Cases - United States, 2010-2017. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2020;69(6):149–154.  

    4. Tozan Y, et al. A Prospective Study on the Impact and Out-of-Pocket Costs of Dengue Illness in International Travelers. Am. J. Trop. Med. Hyg. 2019;100(6):1525–1533.  

    5. Organização Mundial de Saúde. Dengue around the world. Disponível em: https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0009/234198/Dengue-in-the-WHO-European-Region.pdf [Accedido em junho 2023].   

    6. WHO Dengue and severe dengue factsheets. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue [Accedido em junho 2023].   

    7. Centros para a Prevenção e Controlo das Doenças. Dengue Symptoms. https://www.cdc.gov/dengue/symptoms/index.html [Accedido em junho 2023]  

    8. Tsheten T, et al. Clinical predictors of severe dengue: A systematic review and meta-analysis. Infect Dis Poverty. 2021;10(1):123.  

    9. Yang X, et al. Global burden for dengue and the evolving pattern in the past 30 years. J Travel Med. 2021;28(8):taab146.   

    10. Biswal S, et al. Efficacy of a Tetravalent Dengue Vaccine in Healthy Children and Adolescents. N Engl J Med. 2019;381(21):2009–2019.  

    11. Guzman MG, et al. Dengue infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 ;2:16055.  

    12. Zeng Z, et al. Global, regional, and national dengue burden from 1990 to 2017: A systematic analysis based on the global burden of disease study 2017. EClinicalMedicine. 2021;32:100712.   

    13. Messina JP, et al. The current and future global distribution and population at risk of dengue. Nat Microbiol. 2019:4:1508–1515.   

    14. Schaffner F, et al. Dengue and dengue vectors in the WHO European region: past, present, and scenarios for the future. Lancet Infect Dis. 2014;14:1271–80.  

    15. Centros para a Prevenção e Controlo das Doenças. Dengue Around the World. https://www.cdc.gov/dengue/areaswithrisk/around-the-world.html. [Accedido em junho 2023].  

    16. Organização Mundial de Saúde. Dengue guidelines for diagnosis, treatment, prevention, and control. Nova edição de 2009. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/44188 [Accedido em junho 2023].  

    17. Lowe R, et al. Combined effects of hydrometeorological hazards and urbanization on dengue risk in Brazil: a spatiotemporal modelling study. Lancet Planet Health. 2021;5:e209–19.  

    18. Halstead S, Wilder-Smith A. Severe dengue in travellers: pathogenesis, risk and clinical management. J Travel Med. 2019;26(7):taz062.  

    19. Massad E, et al. Dengue infections in non-immune travelers to Thailand. Epidemiol Infect. 2013 ;141:412–417.  

    20. NHS: Fit For Travel. Mosquito Bite Avoidance. Disponível em: https://www.fitfortravel.nhs.uk/advice/malaria/mosquito-bite-avoidance. [Accedido em junho 2023].  

    21. Jing Q e Wang M. Dengue epidemiology. Glo Health J. 2019;3(2):37–45.  

    22. Sangkaew, S. et al. Risk predictors of progression to severe disease during the febrile phase of dengue: A systematic review and meta-analysis. The Lancet. 2021;21(7):1014–1026  [Accedido em junho 2023].  

    23. Martin BM, et al. Clinical outcomes of dengue virus infection in pregnant and non-pregnant women of reproductive age: a retrospective cohort study from 2016 to 2019 in Paraná, Brazil. BMC Infect Dis. 2022;22(1):5.  

    24. Ratnam I, et al. Dengue fever and international travel. J Travel Med. 2013;20(6):384–93.  

    25. Steffen R. Travel vaccine preventable diseases-updated logarithmic scale with monthly incidence rates. J Travel Med. 2018;25(1).  

    26. Muller DA, et al. Clinical and Laboratory Diagnosis of Dengue Virus Infection. J Infect Dis. 2017;215(S2):S89–95.  

    27. Sigera PC, et al. Dengue and post-infection fatigue: findings from a prospective cohort—the Colombo Dengue Study. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2021;115(6):669–676.  

    28. Umakanth M. Post Dengue Fatigue Syndrome (PDFS) among Dengue IgM-Antibody Positive Patients at Batticaloa Teaching Hospital, Sri Lanka. Open Access Library Journal. 2018;5:1-6.    

    29. Public Health Scotland. Fit for Travel: Dengue. Disponível em: https://www.fitfortravel.nhs.uk/advice/disease-prevention-advice/dengue-fever [Accedido em junho 2023].  

    30. Centros para a Prevenção e Controlo das Doenças. Avoid Dengue by Preventing Mosquito Bites. Disponível em: https://www.cdc.gov/ncezid/dvbd/media/avoid-dengue.html  [Accedido em junho 2023]. 

    31. Host response to dengue virus. Nature. Disponivel em: https://www.nature.com/scitable/topicpage/host-response-to-the-dengue-virus-22402106/#:~:text=When%20someone%20is%20infected%20with,infected%20with%20the%20dengue%20virus  [Accedido em junho 2023]. 

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